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Autarquias de Ensino Superior precisam de apoio governamental

Fonte: Revista Movimento (edição 70 - junho I) As autarquias pernambucanas enfrentam, desde o ano passado, uma luta diária em busca da regularização dos repasses e manutenção do Programa Universidade para Todos em Pernambuco (Proupe). Quem compra essa briga é a Assiespe (Associação das Instituições de Ensino Superior de Pernambuco), que agora tem um novo presidente, Rinaldo Remígio – que também é presidente da Autarquia Educacional do Vale do São Francisco (AEVSF), localizada em Petrolina, no Sertão e que tem 􀂈􀂔􀂇􀂐􀂖􀂇􀀃􀂑􀀃􀂉o diálogo com o Governo o Estado, que não vem facilitando a execução do programa em conformidade com a lei instituída pelo ex-governador Eduardo Campos (Lei nº 14.430). À Revista Movimentto, o entrevistado demonstra sua preocupação com o futuro das autarquias, já que algumas dependem diretamente do Proupe, inclusive para o pagamento dos servidores e empresas fornecedoras. Juntas, as 13 instituições possuem cerca de 9 mil estudantes bolsistas, e o repasse – atrasado há três meses – já soma mais de R$ 4 milhões. O senhor assume a presidência da Assiespe em um momento delicado de crise no Estado e no País. Qual o maior desafio para a Associação agora? Assumir a Assiespe neste mo􀂐􀂖mento é difícil como seria em qualquer instituição. Acredito que o maior desafio agora, para a entidade􀂑􀂔􀀃􀂆 que representa as 13 autarquias, é abrir o diálogo com o Governo do Estado em relação ao Proupe – Programa Universidade para Todos em Pernambuco. É preciso que o governo volte a cumprir as responsabilidades referentes ao programa. Atualmente, a maioria das autarquias depende do Proupe, uma iniciativa que dá oportunidade aos estudantes e vem renovando as próprias autarquias. Outro projeto, que não deixa de ser um desafio, é ampliar a representatividade das autarquias dentro do Conselho Estadual de Educação. Hoje nós possuímos apenas um representante e estaremos lutando por um maior espaço, dando mais força e voz às autarquias. Quais os principais problemas enfrentados pelas autarquias diante dos atrasos no repasse do Proupe? Algumas autarquias dependem até 70% dos recursos do Proupe. Os presidentes dessas instituições estão preocupados com a folha de pagamento dos servidores e fornecedores, especialmente aqueles 􀂆􀂇de serviços essenciais. Está difícil pagar energia, água, internet, telefone. Esse atraso pode comprometer os gestores junto ao Tribunal de Contas, também desestrutura os investimentos das instituições e prejudica a implantação de novos cursos. Leia Mais https://www.dropbox.com/s/v7m2j0zqlqsy27f/Movimentto%20Maio%2070_Prof.%20Remigio.pdf?dl=0